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quarta-feira, 22 de abril de 2015

A chegada da upp, a desesperança e a juventude em alerta. (Carta aberta do fórum de reflexão e ação)

A juventude está em alerta, estamos de olho!

A Policia militar através de seu porta voz afirmou que a upp é a ultima esperança da sociedade em resposta a violência, segundo o infeliz se não der certo todos vão para o buraco.
Que cenário maldito o estado propõe aos moradores das áreas "pacificadas". Um dos poucos aparelhos do estado que a comunidade percebe é a ação policial, que ao longo dos anos se mostrou sem estrutura e com efetivo cada dia menos preparado.
Os policiais que virão nessa pacificação terão nossas orações, pedindo que o Senhor guarde a comunidade e cada militar pai de família, porém o pedido é o mesmo, não esqueçam que os moradores esperam ser tratados com respeito. A comunidade não tolera mais Amarildos, nem Eduardos.
Ao comando da upp, ao governo do estado, digo, nossa esperança não está na unidade de policia pacificadora, muito menos em governos corruptos, nossa esperança esta em Cristo, na restauração de pessoas promovidas pelas igrejas agindo na promoção de valores da família, e nas instituições de ensino, agindo no preparo do jovem para lidar com os desafios que a vida vai lhe propor.
No buraco, meu caro Frederico Caldas estão os políticos corruptos e uma instituição policial despreparada e sem recursos.
Coronel Frederico Caldas
Acreditamos no ser humano, na força do nosso povo em reagir e continuar lutando mesmo quando pessoas como você achar que chegamos no buraco.
Somos jovens, nosso papel é manter nossa postura de oração e olhos bem abertos evitando assim que os abusos e excessos sejam nossa paisagem.
No primeiro dia de transição na ocupação do complexo da maré das forças de pacificação para a UPP, essa fala foi infeliz e reflete o pessimismo que as autoridades percebem o cenário das comunidades.
Que Deus nos abençoe e nos guarde.

Segue abaixo carta aberta produzida a partir do segundo forum de reflexão e ação, promovida pela Juventude Relevante, no Museu da Maré, em 11 de abril de 2015.

Carta aberta, II Fórum de reflexão e ação.
Rio de Janeiro, 11 de Abril de 2015.
Foi organizado no complexo da maré o II fórum de ação e reflexão sobre violência e intolerância, pelo coletivo Juventude Relevante. Os convidados para a mesa: Comandante da Força de Pacificação, General De Souza, Fpac 6 - Maré; Policial militar, Major Cardoso - Cia Maré; Rosane Oliveira, IPP/Rio + social; Quintanilha da Silva, pesquisador da UFRGS; Gabriel Oliveira, Pastor Evangélico e Idealizador do Coletivo Juventude Relevante; Jader Cruz, Idealizador do Coletivo Juventude Relevante, mediador da mesa.
A desesperança na UPP, é provocada pela declaração do porta voz da polícia militar, coronel Frederico Caldas, "Se a UPP der errado, a sociedade vai para o buraco".
Jader Cruz, se opõe a fala, apontando que a esperança da comunidade está no cidadão de bem, morador do complexo da Maré.
Getúlio Cardoso, representante do coletivo Juventude Relevante, levanta a questão dos jovens egressos. O que pode ser feito para levar conhecimento e capacitação, assim como empregabilidade para esses jovens?
Os representantes presentes não souberam responder quanto a presença de projetos existentes ou, em andamento na Maré que venham assistir os jovens egressos.
Quintanilha da Silva, pesquisador da UFRGS, aponta que nossa postura não pode ser passiva em esperar que o dialogo seja iniciado pelo Estado, disse que a comunidade precisa se apropriar da iniciativa, fomentando ações que demandem respostas do poder público.
Queremos ser tratados como dignidade. A Maré quer respeito, quer diálogo, quer justiça.
Apesar de ser um fórum onde se propõe tratar a questão da violência e intolerância, vale a pena ressaltar a necessidade de investimento, não apenas na segurança onde grande parte do dinheiro público é destinado, queremos apontar como necessário uma atenção maior, a área de educação, com projetos sociais para o público infanto-juvenil, também a área de cultura e lazer que é ou foi empobrecida pelo estado de guerra que a Maré está imersa, assim como projetos sociais para atender aos jovens egressos que encontram muita resistência no ingresso ao mercado de trabalho, mesmo depois de terem cumprido pena judicial e, estarem legalmente regularizados.
Há projetos sociais em curso na Maré, um deles é o Educando para a Paz, coordenado pela professora Maria Angélica - UNISUAM. Nosso desejo é que ações como essa se multipliquem e ocupem o território, ampliando a luta pela cidadania e civilidade.
Acreditamos que ações como essas ajudam na formação de uma consciência de paz.
Acreditamos na comunidade e na força dessa juventude que luta contra as circunstâncias que a vida lhe propôs e não se rendem ao grito da opressão.
Juventude relevante, porque juntos somos mais fortes!

2 comentários:

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