O acesso a universidade é um desafio para o jovem, por isso essa questão precisa ter nossa reflexão. Esse tema é de altíssima relevância, embora tome tempo do seu presente, é o futuro deles que está em jogo.
Vejo pelo menos duas questões que carecem de nossa atenção imediata, a primeira, é que a igreja não pode interagir somente com iniciativas que formem o jovem que vai morar no céu, mas pensar, a partir da composição das iniciativas nas nossas agendas, ações que visam dar suporte para os jovens avançarem na jornada acadêmica. Segundo, avaliar os motivos que "justificam" o abandono dos jovens ao espaço acadêmico, talvez, uma mudança nesse cenário pode estar ao alcance de uma ligação sua.
Imagino que muitos líderes não se pensam nessa atuação, e por isso fazem de sua liderança restrita a serem bons organizadores de eventos, tornando o ponto alto o congresso anual da juventude de sua igreja. Respeito isso, tem inclusive um enorme valor na instituição e na vida do grupo, mas o dia a dia vai cobrar deles um dialogo maior com questões que vão alem dos nossos eventos. Por isso, precisamos aumentar nosso foco de ação, e ampliar nosso alcance, buscando não somente prepara-los para o congresso, mas para a vida. E o acesso acadêmico pode mudar para sempre o futuro dos jovens do seu grupo, eu acredito, até mesmo da sua igreja.
Você pode:
- buscar recursos para propor aulão visando o Enem do próximo ano (tem muitos jovens que dariam aula gratuita)
- descobrir através de um bom bate papo ou de uma pesquisa como o grupo entende essa realidade estudantil
- buscar parceria com algum projeto de EJA (educação de jovens e adultos) a fim de ajuda-los a concluir o ensino médio.
Poderíamos escrever mais sobre iniciativas, mas acredito que isso faria mais sentido se for feito entre sua equipe e liderança, certamente surgirão mais e melhores idéias.
Podemos ajuda-los? Apontar novas possibilidades? Abrir espaços de acesso? Essas questões só poderão ser respondidas se estivermos implicados com quem os jovens serão para alem das quatro paredes das nossas instituições. Sim, lideres de jovens e adolescentes precisam pensar o grupo para alem de sua gestão.
Então pensando no jovem pleno, temos que considerar que faz parte do nosso papel como líderes, abrir caminhos, provoca-los a enfrentarem seus medos, e buscar recursos a fim de dar suporte para que a graduação seja um alvo em nossa agenda.
Pense nisso, ore, mova-se pelo propósito de toca-los para além da sua gestão.
Vamos pra cima, pela causa!
Jader Cruz
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Segue lá!
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